CILIBRINAS: Batida em boate GLS de Campinas

por Ŧяєdy Gσmєs

Sabadão conturbado em Campinas. Para as beeshas, montada era pouco. Todas encapatas em capetas. Ô, meu Padi Ciçu!

Uma ~~beesha despeitada e dedo-dura~~ denúncia anônima leva a polícia da cidade inteira até a boate pra ver o escândalo a noite: Anjo_da_noite_mieciene ia se transformar em Pomba_gira_sete_saias_da_madrugada_mieciene. O femômeno que a cidade aguardava. Quem será que a denunciou? Será que foi A Piranha do Banheiro? Ou será que foram As Caminhoneiras de Carcutá? Ou será ainda que foi a Andy Troço, digo, Truman que ficou com inveja da nova peruca do Rick Maker? Só sei que eu passei longe do telefone ... (cof! cof!)

A polícia chegou descendo o cacete (aquele preto, não o outro senão as beeshas estavam todas satisfeitas ...) em todo mundo. Até quem tava passando do outro lado da rua levou cacetada.

Rick Maker estava aflito. Era sua noite em que sentiria realizada no parco, liberando sua Leila Diniz de dentro pra fora e, a polícia estava aruinando sua noite. O que fazer, pensou a simples camponesa de nobre coração que vai todos os dias ao bosque recolher lenha. Foi aí que ela gritou a palavra cavalística: Parangaricoririmirruaro!!

Ah, minha fia. Aí foi o mesmo que gritar "Pelos poderes de Gays Call! Eu sou She-ra!" Subiu no salto, botou a peruca e saindo batendo cabelo ao som de Tati Quebra Barranco, digo, Barraco e derrubava as beeshas só no bate cabelo (e na caspa).

A beesha parecia o tornado, o tisunamo ... Ninguém conseguia deter a fúria de Rick Maker. Até que alguém ... esse alguém sabe quem?! ... ligou a mangueira bem no cool da trava e derrubou ela do tamanco. Na mesma hora saiu de lá gemada pelos policiais.

Claro que eu, linda e loira, estava lá escondida atrás de um argusto e fotografei as cenas:

Foto 1: A beesha com mão na parede. Repare no pequeno "detalhe" saindo de algum lugar ...
Foto 2: A beesha escondendo o rosto e com o sarto arto ...

Eu juro que não tenho parte nisso ... tá bom ...

Dhézona Graúda !!

Acreditem se quiser, mas a vó da beeshaiada está esperando um bacuri, ou bacuria. Pois é, essa véia ainda tem orgamos. E eu que pensava que ela tava mais seca que uma árvore já. Aos noventa e dez anos ela ainda sangra ... ecow!!

Falei com ela esses dias no telefone e, ao ouvir minha voz de taquara rachada, a vó não guentô a moção e foi logo se abrindo:

Dhé: "Ai, Fredy! Eu vortei a sair com o Lexandre e acho que o saquinho de papel Melita furou na hora e eu emprenhei!"

Ŧяєdy: "Amapôa do Inferno! Como isso aconteceu?! Você é uma irresponsável! Sai com ele por dinheiro e ainda mal trepar com qualidade trepa. Trepa na horta da casa da mãe dele e diz que tá colhendo tomate. Fica com o rabo cheio de terra e ainda consegue gozar. E outra, como papel Melita? Cadê a camisinha que a Dillah Diluz me deu aquele dia e eu te dei? Nem camisinha você usa! E outra ainda, ele sempre sortava o cardo na sua boca e agora sortô na sua bahca?! Ah, não ... é muito pra minha cabeleira colorida ..."

Dhé: "Beesha, me ajuda! Eu fiz por dinheiro! Minhas filhas, netas e biscanetas estavam passando dificuldades. Fiz esse esforço. Você sabe que ele paga ..."

Ŧяєdy: "Caralho! O preço que você faz, R$0,30 não paga nem um gelinho na venda da esquina. Você tem que dar valor a essa Xana enrugada!"

Conversa vai e quebra pau vem, acabei consolando ela. Ah, mas não dá pra acreditar. Era só o que me fartava. Mas será possíve?! Isso é muito revortante.

Pras novas Cilibrinas eu vou explicar ...
A Dhé quando era jovem casou com um cara, o Lexandre. Teve duas filhas e foram procriando até a Dhé ser vó e ter até biscanetas. De vez em quando, o "Xandão" ainda dá uns catos na Dhé por esse valor absurdo e a vaca ainda diz "pagando bem, que mal tem" ... Isso me deixa fora de si. Explorando minha miga. O que se faz com essa fortuna hoje em dia?! Nada ...

Eu, quando fazia programa na Vieira de Carvalho, meu preço era altíssimo. Só atendia os gringos que vinham de fora só pra me ter. O preço que eu cobro é tão caro quanto uma borrifada do meu perfume francêis. Mas é isso ... vai sobrar pra quem batizar e registrar a criança ... (já sabem, né?!)