Cilibrina conta experiência como Soraya

Ŧяєdy Gσmєs

Como todas vocês me conhecem bem, não preciso ficar aqui explicando meus motivos. É de conhecimento de todas (e, principalmente de todos) que eu sou uma beesha bôua, super dada e simplesmente eu mesma. Mas, assim como todas, eu também tive alguns dias de neura, stress e arrogância e, por isso e outros motivos, eu venho aqui, corajÓsa, escrever com minhas próprias palavras que eu fui Soraya!

Calma, cafagestada! Não venham com sete pedras e gillettes me condenando à fogueira. Vou me explicar e quero que cada uma de vocês, sentadas pintÓsamente com seus traseiros gordos e cheios de celulite numa cadeira de coiro com a almofada rasgada, me escutem com muita atenção e, acima de tudo, se ponham no meu lugar.

Eu tinha uma amapôa que andava pra cima e pra baixo como meu chaveirinho. Sabe aquelas amapôas que te invejam e andam com viados e se sentem um?! Se ela me vê com uma roupa, compra uma igual; se ela me vê conversando com um bophinho, quer conhecer; se eu freqüento um lugar, ela quer ir lá se jogar; e até se ela me vê se montadando, ela quer colocar o pacote pra trás e atolar a calça na rêga, como eu. Inveja ou inspiração?! Vai saber ...

Até então eu nunca me importei de chegar na buátchy com um par de vaso e ser confundida com A Usurpadora. Algumas vezes eu fui obrigada até ouvir que estava imitando a dita e que eu queria ser amapôa. Não me importava, porém, quem cala nem sempre consente!

Ela vivia dormindo no meu ilê, usando as minhas roupas, make-up e perfumes e até a mesma mangueira que eu faço a schucka - muito franca! Eu, realmente, não me importava. Sempre dividi tudo o que é meu, mas o homem jamais! Aí que entra Soraya Maldita ...

Quando eu ainda era mais novinha e até virgem (cof! cof!), eu era loucamente apaixonada por um surfista louro, cabeludo, 1m90, côurpo dourado, tatuado nos braços, calçado 45 ... ai, que calor!

Retomando ...
(pulando essa parte) Nessa fase, eu amava em segredo. Foi no mesmo ano em que conheci Dhézona nas ruas dando o truque. Imaginem que nesse ano só aconteceu ejó. Divabolyn ainda tinha fimose, pra se ter uma idéia. E, como essa amapôa era muito presente, era impossível esconder um basfound desses porque, além de tudo, ela ainda ouvia minhas conversas pela extensão da sala. Ela até me aproximou dele e fumamos maconha juntos. Confesso! Mas isso que me ajudou a me aproximar mais e mais do Surfista e ficar mais Intimus Gel com ele. Descobri que ele era bissexual. Uêrro! Até ficamos algumas vezes e também fiz algumas bouquetes nele e vice-versa, mas só isso (assovio). Até que eu descobri que a amapôa também surfava nele, se é que vocês me entendem. Engoli a mágoa e sequei a lágrima solitária que borrava minha make no olho direito. Mas isso não ia ficar de graça e eu, como cilibrina-mor, tinha que dar o exemplo e não deixar passar batido uma situação dessa de ser deitado por uma racha sangrenta e suja, néam?! O vento levou? Tá bôua!

Quando encontrei com ela no outro dia, contive a raiva e, na pura falsidade, menti que não tinha mais interesse no boph. Ela ficou passada e, na semana seguinte, engatou um namoro assumidíssimo com ele. Fingi estar contente e escrevi o nome dele num papel e coloquei no congelador. Isso é uma simpatia que aprendi com minha vó em como esfriar uma relação. Não deu outra e ele meteu a bota, ou melhor, ele meteu a prancha no koo dela e a acuendou. Não tive tempo para consolá-la e, com Soraya dominando meu eu, fui mais além!

Comecei a freqüentar centro e fiz alguns ebós para arruinar a vida da amapôa. Ela não ia mais no meu ilê, não usava mais minhas roupas e pegava minhas coisas, engordara 80 kg, sua pele parecia uma jaca podre, seu cabelo parecia uma esponja e ela estava falida na miséria e casada com um preto velho. Sumi da vida dela para não haver desconfianças dos meus ebós e, de vez em quando, ligava para saber como andava meu trabalho. Mas, mesmo no buraco, aconteceu o inesperado: ela engravidou!

Ela e seu marido estavam felizes com a chegada do bastardo e eu ainda com sede de vingança. Recebi o convite do chá de bebê depois de dois meses que ela ficou prenha e compareci no seu cortiço, levando um kit de mamadeiras e chupetas. Ela vestia um top branco, que mais parecia um lençol, acompanhado de uma calça jeans tamanho GGG e aberto, com sua barrigona de fora. Ela achou digno colocar aquele caminhão de manteiga pra fora, sendo que ela sempre foi gorda. Ainda queria colocar um piercing no umbigo. Fui para cozinha e, com minhas próprias luvas de borracha amarelas, preparei tudo.

Minutos após, a bola de gordura começa a gritar e sangrar até pelo edy e gritava horrorez. um aborto começara, ocasionado pelo chá verde preparado por Ŧяєdy Gσmєs. Coitada, ela perdeu a cria!

Traumatizada, largada pelo marido, na fossa e sem ter para onde ir, eu a acolhi em meu ilê. Ela começou a trabalhar pra mim como empregada doméstica e dormia num quartinhos dos fundos. Meses depois, ela foi presa com uma lata de "leite moça" encontrado em sua bolsa. Alguns dizem que foi armação, outros dizem que foi Soraya ...

Fui visitá-la na prisão e simulei uma cena dela com um caco de vidro na mão tentando me furar o pescoço. Hoje, a amapôa se encontra internada numa clínica de tratamento mental e alguns dizem que ela não estava louca, mas com o uso oral de medicamentos impróprios, ela ficou louca de verdade e tentou o suicídio. Devido a isso, ela fica presa numa sala almofadada e numa camisa de força. Perdi o contato com ela. Uma pena ...

Mudando de assunto, já contei á vocês que namorei um médido paranóico?!


"Cada um tem o que merece!"

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